Não me ligas nenhuma.
Desprezas-me.
Ainda não aprendi...
Já devia saber como és.
Mas magoa, mesmo que não queira magoa.
Já não me olhas como antes.
O encanto desapareceu.
Sofro, choro...
Arrependo-me...
Por ter voltado pra ti.
Faço-me forte.
Mas por dentro...
O meu coração chora...
As lágrimas rolam-me pelo rosto.
Dentro de mim um desespero,
Um sufoco de quem não sabe o que fazer...
No mais fundo de mim a tortura da incerteza.
A dor de não saber como vai ser o amanhã.
Sofrer em silêncio para que ninguém saiba,
Para que ninguém repare o que me vai na alma,
Para que não sintam pena de mim.
Lágrimas de revolta.
Revolta por esta vida tão injusta,
Revolta por esta vida tão madrasta.
As minhas lágrimas são um mar onde me afogo,
Para me tentar esquecer daquilo que estou a viver.
Lamento muito.
Ao que me pareceu a história que estava a escrever ofendeu algumas pessoas.
Sendo assim, e como eu não estou aqui para ofender ninguém...
Não as voltarei a publicar.
Sinto-me só...
O dia amanhece, todos saem e eu aqui.
Sinto-me só...
As horas passam, a vida decorre sem animo ou vontade.
Sinto-me só...
As horas continuam a passar e a solidão não me larga.
Sinto-me só...
A tarde chegou, os outros voltaram,
Mas a minha solidão não foi embora.
Cai a noite, e como um monstro assustador que me persegue,
A solidão mantem-se e não me larga.
A noite passa em horas lentas e solitárias.
E ao amanhecer...
Lá está ela,
Eu não estou só...
Tenho a solidão que me acompanha.
Fecha-me os olhos,
E eu poderei ver-te.
Tapa-me os ouvidos,
E eu poderei ouvir-te.
Mesmo sem pés,
Poderei alcançar-te.
Mesmo sem boca,
Poderei chamar-te.
Corta-me os braços,
Adorar-te-ei
Com o coração e as mãos.
Trespassa-me o coração,
E latejará o meu cerebro.
E se incendiares o meu cerebro,
Mesmo assim,
Levar-te-ei no meu sangue.
.
Autor desconhecido
. It's too late to apologiz...
. Poema...