(Imagem tirada da net)
Num beijo perco-me.
Perco as forças de resistir
Mas ganho as forças de amar,
De seduzir, de atraiçoar.
Num momento de paixão,
Perco a razão e a lucidez.
Mas ganho sonhos,
Sonhos que me fazem perder o sono.
Beijo...
Loucura, tesão, emoção.
Ruela escura por onde me perco e te encontro.
Abraço, quente e firme que me envolve e seduz.
Toque...
Que me arrepia só de pensar.
Lembrança que me faz querer te pegar.
Calor que percorre todo o meu corpo.
Olhar...
Que entra bem fundo dentro de mim,
E põe a nú tudo o que sou.
Me expõe, me mostra, me devora.
Querer sentir esse beijo...
Pecado.
Querer sentir esse toque...
Loucura.
E no fim é só sonho...
Frustração.
Sedução...
Palavras que se dizem no calor da emoção.
Que nos perturbam e fazem sonhar.
Palavras que mexem com o mais intimo de nós.
Palavras ditas por alguém intimo
Ou por um simples desconhecido.
E que nos fazem vibrar
Que nos fazem sentir as mais escaldantes sensações.
Sedução...
Seduzir e deixar-se seduzir.
Jogo perigoso e apaixonante
Que nos faz cometer loucuras em nome do prazer.
Olhares quentes e húmidos
Que nos trespassam a alma
Caricias proibidas que nos provocam arrepios,
Beijos calorosos dados no escuro das sombras.
Sedução...
Paixão...
Tesão...
Traição...
Emoção...
(Imagem tirada da net)
Irene era uma mulata bela e provocante.
Trabalhava num laboratório de uma faculdade qualquer, era solteira e vivia longe da família.
O trabalho, sem horas de entrada e saída e a sedução ocupavam-lhe todo o tempo e todas as forças.
Irene era volumptuosa, cheia de curvas e volumes. Os homens que trabalhavam junto dela, babavam-se à sua passagem. As suas tentativas de sedução raramente eram rejeitadas.
Muitas foram as vezes que se entregou a colegas de trabalho, ali mesmo no escritório, com o perigo eminente de serem apanhados.
Mas Irene não vivia feliz, todas aquelas relações não passavam de sexo ocasional, e ela queria mais, queria um homem que a amasse verdadeiramente, que a respeitasse, que não a visse como um pedaço de carne.
No mesmo gabinete, trabalhava um rapaz, aparência simples, bonito, simpático...
Já há algum tempo que Irene o observava com olhos gulosos, mas ele não lhe correspondia, ou então fazia que não entendia os olhares dela.
Um dia, já farta de esperar, entrou pela sala dele com o pretexto de entregar uns papeis e foi-se aproximando do rapaz.
As curvas de Irene não lhe eram indiferentes, mas Rudolfo tentava resistir a todo o custo. Era namorado, e sabia que as seduções de Irene geralmente saiam caras a quem se deixava levar por ela.
Mas ela estava determinada, ia conquistar Rudolfo.
Nesse mesmo dia, já mais tarde, quando já ninguém se encontrava no gabinete, voltou à sala de Rudolfo.
Rudolfo percebeu o que se ia passar, e tentando evitar o confronto, sentou-se à secretária. Mas Irene não se deixou intimidar, apróximou-se, arredou a cadeira e sentou-se ao colo de Rudolfo. Ele estava em brasa. E ela falava , falava e ia se colando a ele cada vez mais.
Rudolfo já não se conseguia controlar, a sua erecção já era visivel por fora das calças cor de caqui, as mãos trémoles e suadas, dirigiam-se tentadoramente para os seios de Irene, e que seios, grandes, firmes, tentadores, da cor do bom-bom mais doce...
Ela provocadora, ao reparar no estado em que se encontrava Rudolfo, pousou devagar os papeis em cima da secretária e com muita suavidade pôs a mão dentro das calças de Rudolfo e foi mastrubando-o em caricias suaves e provocadoras.
Ele já não aguentava mais, o seu pénis pulsava como uma bomba perto de explodir.
- Porque me fazes isto? Tu sabes que estou namorado.
Irene sorria, provocante e tentadora.
- Faço-o porque te quero, quero-te sentir dentro de mim, quero sentir o teu calor, quero sentir a tua lingua molhada enrolada na minha...
- Mas isto não está certo... somos colegas de trabalho...
-Qual é o problema?
E levando Rudolfo pela mão, como quem leva uma criança indefesa, vão para a casa de banho. Irene tranca a porta, e ataca.
Já nada a podia travar, e Rudolfo, já há muito se deixara vencer.
O que se passou naquela casa de banho... é difícil de descrever.
As roupas arrancadas dos corpos com violência, beijos, dentadas, arranhadelas...
Foi sexo, do mais selvagem que já alguma vez Rudolfo tinha feito.
Irene era uma mulher poderosa, sabia como derrotar um homem, e Rudolfo, fascinado pela arte de Irene, deixou-se levar neste mar de volupia e sedução.
Já era tarde quando sairam da casa de banho, as portas do gabinete estavam trancadas, estavam fechados lá dentro.
Sozinhos, os dois, com a noite pela frente...
Tu...
Corpo quente e sedutor...
Que me tentas com o olhar,
Que me provocas com palavras.
.
Tu...
Que me deixas ardente de desejo...
Com o corpo em alvoroso,
Com o simples pensamento,
De que me possas tocar.
.
Tu...
Homem sombra, imaginário...
Que assola a minha alma,
Descontrola os meus sentidos,
E me faz querer pecar.
.
Tu...
Que invades os meus sonhos...
Perturbas o meu sossego,
E me fazes delirar.
.
Tu...
Que nem sei bem se existes...
Se és fruto da imaginação,
De tão confusa que me sinto,
Quando entras nos meus pensamentos.
Tu...
Homem sedução...
Pecado carnal,
Da minha imaginação.
. Beijo...
. Irene...
. Angra em Chamas de Paixão...
. Tu...