As lágrimas rolam-me pelo rosto.
Dentro de mim um desespero,
Um sufoco de quem não sabe o que fazer...
No mais fundo de mim a tortura da incerteza.
A dor de não saber como vai ser o amanhã.
Sofrer em silêncio para que ninguém saiba,
Para que ninguém repare o que me vai na alma,
Para que não sintam pena de mim.
Lágrimas de revolta.
Revolta por esta vida tão injusta,
Revolta por esta vida tão madrasta.
As minhas lágrimas são um mar onde me afogo,
Para me tentar esquecer daquilo que estou a viver.