A minha terra...
Pequeno torrão onde nasci.
Terra de água e fogo,
Do verde das matas e do azul das hortências.
Pequeno paraíso no meio do mar
Que muitos dos que cá vivem,
Não sabem apreciar.
Cantinho do céu,
Pedaço de lua,
Inspiração dos pensadores,
Refúgio dos apaixonados.
Terceira...
Ilha de Jesus Cristo,
Berço de poetas,
Nação de heroís e mártires.
Campo de batalhas,
Baia de heroísmos,
Ilha dos amores.
- Já pensaste que as férias estão a acabar?
- Eu não tenho pensado noutra coisa Miguel...
- Eu não me quero separar de ti, já não posso viver sem ti.
- Nem eu meu amor.
- Já pensaste no que vais fazer? Ou melhor, no que queres fazer?
- Tenho pensado muito, mas a minha decisão depende do que tu vais fazer. Eu não quero ficar longe de ti. Para onde tu fores eu também vou.
- Fico feliz por também pensares assim. Não queria nada ter de me separar de ti Joana. Eu acabei o meu curso, tenho trabalho cá na Ilha, mas tu, o que é que vais fazer?
- Eu vou telefonar aos meus pais e dizer que já não vou para Lisboa na semana que vem. Vou ficar a viver cá. Eu também já acabei o meu curso, e quanto a trabalho, eu hei-de arranjar. Posso ficar a morar em casa da minha tia enquanto não tiver trabalho, quando arranjar um trabalho alugo uma apartamento. - Gosto de te ver assim, decidida, entusiasmada.
- Diz antes erremediavelmente apaixonada.
.
E assim acaba a "História Sem Nome", que também se poderia fácilmente chamar: "Um Amor no Atlântico".
Joana e Miguel, duas personagens criadas pela minha imaginação, são o retrato vivo de muitos dos casos de amor que se vivem por esses Açores fora, o estrangeiro que chega e se apaixona pela beleza e encanto destas ilhas e da sua gente...
FIM
. História sem nome... (fim...