Almoçaram calmamente. Anabela estava deliciada. Duarte era tudo o k ela imaginara, simpatico, divertido, alegre e bonito também, embora para Anabela esse não fosse um predicado importante, sempre lho dissera.
Acabado o almoço, Duarte dirigiu-se ao balcão para pagar a conta, Anabela ficou debruçada na varanda e ver o mar, nakele dia, a baía k tão bem conhecia, parecia-lhe ainda mais bela.
- Vamos? Temos um avião para apanhar.
-Mas onde vamos? Perguntou Anabela curiosa.
-Isso saberás kando xegarmos lá.
A curiosidade deixava Anabela doida. Duarte sabia disso e divertia-se vendo o ar ansioso de Anabela.
Finalmente xegaram ao aeroporto. Duarte tirou as malas do taxi k os tinha levado, foi buscar um carrinho, pos as malas em cima. Abraçou Anabela, deu-lhe um beijo, e carinhosamente tapou-lhe os olhos.
-Agora linda, levas o carrinho k eu guio-te.
Anabela não keria acreditar, ele nem a ia deixar ver em k balcão iam fazer o check-in!!! Entraram no aerogare e Duarte ia guiando Anabela k de olhos vendados e com o coração aos pulos ainda não conseguia acreditar no k estava a acontecer.
Xegaram ao balcão, Duarte entregou as passagens e as bagagens. Estava tudo correcto. A hospedeira desejou boa viagem e eles afastaram-se do lugar. Anabela estava cada vez mais curiosa. Estavam a xamar plos altifalantes, mas o ruido da sala não deixou a curiosa Anabela ouvir kal era o destino.
-Isto não é justo! Não consegui ouvir para onde era o voo!
Duarte riu-se divertido.
-Não faz mal linda, já vais saber.
Descem as escadas k os leva ao autocarro, Anabela já não está de olhos tapados. Segue ao lado de Duarte, este dá-lhe a mão, tem as mãos kentes, macias. Anabela pelo contrario tem as mão geladas por causa dos nervos.
-Tem calma linda. Não tardamos sentados no avião, aí saberás para onde vamos.
Chegam junto ao avião, sobem as escadas, mostram os talões de embarke e a hospedeira da-lhes as boas vindas. Entram e procuram os seus lugares. Duarte deu-lhe o lugar junto à janela, Anabela sentou-se, apertou o cinto e esperou. As pessoas entram no avião e acomodam-se nos seu lugares. A hospedeira vem ver se está tudo em ordem. No altifalante uma voz, é o piloto.
-Benvindos ao voo 253 com destino a Cabo-Verde, espero k tenham uma optima viagem.
Anabela não keria acreditar. Iam passar uma semana numa praia de areia branca e aguas azuis, como tantas fezes ela tinha sonhado.
-Estas feliz? Já sabes para onde vamos. Gostaste da surpresa?
Anabela não cabia em si de contente e num impulso abraça Duarte e beija-o apaixonadamente.
A viagem correu sem sobressaltos. Conversaram, riram, e trocaram os carinhos k tanta vez tinham prometido um ao outro. Ao xegarem deixaram as pessoas k se precipitavam para as saidas passarem e ficaram sentendos nos seus lugares aninhados um ao outro de mãos dadas e a imaginar como iriam ser akeles dias no paraiso.
Kando já todos tinham saido, levantaram-se e sairam eles tambem do avião. Lá fora o sol era kente e brilhava duma forma como nunca Anabela tinha visto. Foram buscar as malas e dirigiram-se ao sitio onde Duarte tinha reservado um carro. Pegaram na chave e foram à procura do carro. Kando o encontraram, puseram as malas na bagageira e entraram.
-Então… k keres fazer agora? Keres ir já para o hotel descançar ou keres ir dar primeiro uma volta?
-Tanto me faz lindo. Esta semana estou nas tuas mãos, farei akilo k tu kiseres.
Duarte sorriu, apertou-a contra si e beijo-a. Há tanto tempo k desejava te-la assim nos seus braços.
-Então sendo assim, vamos dar uma volta pelos arredores para vermos a cidade, porque eu tb nunca estive aki.
E seguiram a estrada. Era um lugar simples, mas xeio de vida e cor. O sol era abrasador. Na beira da estrada um vendedor ambulante vende xapéus. Eles param o carro saem, e Anabela vai escolher um xapéu. Escolhe um xapéu de abas largas com uma fita rosa. Põe o xapéu, volta-se para Duarte, dá uma pirueta e pergunta:
-Gostas?
-Estás linda minha doçura!
Anabela volta ao carro com o seu xapéu e seguiram viagem. Na berma da estrada viam-se vendedores ambulantes com os mais diversos produtos; fruta, legumes, roupa, calçado, bujigangas… Ao fim de algum tempo xegam ao centro da cidade, procuram o hotel, já era tarde e keriam descançar um pouco antes do jantar.
O hotel é lindo, ficava numa antiga fortaleza à beira-mar, os jardins k a envolviam eram povoados de palmeiras e flores tropicais. Entraram, dirigiram-se ao balcão e Duarte disse k tinha uma reserva dum karto duplo. A recepcionista consulta a listagem e pergunta:
-Sr. Duarte?
- Exactamente.
-Aki têm. Karto 657. Desejo-lhes uma optima estadia.
Pegam nas malas e dirigem-se para o elevador. Um, dois, tres, quatro… o elevador para, as portas abrem. Duarte pega nas malas e sai pro corredor à procura do karto. Abre a porta, pousa as malas no chão agarra Anabela e entre um emporrão na porta e um tropeção nas malas k ainda estão no meio do caminho, beija-a ardentemente.
(Continua…)
. Que saudadessssssssssssss...