
A promessa tinha sido feita.
Eles não se voltariam a ver.
Mas o destino trai-nos quando menos esperamos.
Era vésperas de Natal...
- Amor, estava a pensar convidar o Artur, para vir passar a noite de Natal connosco. O que achas?
- Não sei...
O coração dela palpitava... Porquê aquela provação? Porque seria o destino tão cruel ao ponto de os por de novo frente a frente?
- Ele não tem ninguém, vai passar o Natal sozinho, tenho pena.
- Pois, tens razão. Coitado. Ele que venha.
Os dias foram passando, e a angústia do novo encontro perseguia-a.
Por fim o dia chegou. Ao fim da tarde, tocam à campainha, era ele.
Ela vai abrir a porta. Os olhos cruzam-se, como se nunca se tivessem separado. Os sentimentos repudiados anteriormente, voltam ao de cima.
- Feliz Natal!
- Feliz Natal para ti também, Artur.
E a noite é passada em família. Os amantes evitam-se um ao outro.
Desviam os olhares, fogem dos sentimentos.
O marido, inocente nem repara nesta fuga aprisionada dentro deles.
Ri-se, brinca-se, dizem-se piadas...
À meia-noite, hora de trocar as prendas...
Artur entrega um brinquedo a cada um dos filhos dela.
- Eu só trouxe prenda para os miúdos, desculpa, mas não pude comprar mais nada.
- Não faz mal. Nem era preciso.
Ela levanta-se e faz a distribuição das prendas. Uma para cada um dos miúdos, uma para o marido, uma para ela...
E no fim, com os olhos marejados de lágrimas, entrega ao amante a sua prenda.
- Para tomar conta de ti.
As lágrimas correm-lhe pela face, num abraço apertado, que queria ser um beijo, dizem ao ouvido:
- Feliz Natal meu amor!
Ele abre a caixa, dentro, frágil e puro, um anjo de cristal.
- Este será apartir de agora, o meu anjo da guarda.
- Então, então... Não vão chorar? Hoje é dia de alegria. É noite de Natal.
E a noite vai passando, sufocante e abafada.
Abafada pelo desejo dos dois, sufocante pela paixão que os une.
- Já é muito tarde. Vamos nos deitar.
Cada um encaminha-se para o seu quarto. Os miúdos, cansados e felizes pela noite especial, já dormem.
O marido, longe de saber o que se passava, deseja uma boa noite ao rival e vai se deitar.
- Vai andando que eu já vou. Vou só ver se está tudo bem trancado.
E aproximando-se devagar daquele amava, mas não podia possuir, beija-o apaixonadamente e diz-lhe novamente:
- Feliz Natal meu amor.
De
Regina a 5 de Maio de 2008 às 02:03
Olá amiga passando para desejar uma linda e abençoada semaninha pra ti.Beijos e fique com Deus.
De
Lala a 5 de Maio de 2008 às 09:20
Olbrigado amiga.
Uma boa semana para ti também.
Bjocas.
Lala 
De
Mary a 5 de Maio de 2008 às 02:57
Amiga vim te oferecer com carinho uma lembrança para o dia das mães.
Pegue na sala de presentes.Feliz dia das mães Beijinhos
De
Lala a 5 de Maio de 2008 às 09:21
Obrigada pela prenda Mary.
Irei já buscar.
Um bom dia das mães para ti também.
Uma boa semana.
Bjocas.
Lala 
Lala (Carla)
Uauh! A imaginação fértil, num feminino ousado a raiar os limites da realidade.
Esta história promete transformar-se nun diário que alegrará, por certo, as nossas manhãs ao acordar.
Bejinhos de amigo
De
Lala a 5 de Maio de 2008 às 09:30
Olá amigo Samuel.
Pois é...
Achei que faltava qualquer coisa a esta minha história, por isso...
Resolvi continuar.
Ainda bem que gostaste.
Bjocas no coração.
Lala 
akela tas um bocado trocada na epoca
agente ainda ta um bocado longe do natal
mas prontos
"agente da um desconto"
(viva ao freeport looooooooooool)
isto hj eu tou com a pika nao ligues
bjks (^-^,)
De
Lala a 6 de Maio de 2008 às 20:10
Pica e de que maneira.
mas é bom te ver assim, é sinal que estás feliz e de bem com a vida.
Bjocas.
Olá ,tudo bem.
A descrição de encontros, onde os amantes se confrontam entre si e se confrontam de per si e em conjunto, com os chamados enganados ou cornudos, fazem a delicia do meu pensamento.
Imaginar a dúvida e a certeza, conluiadas em meneios de assentimento. E os que estão por dentro, fingindo angústia mas procurando-se nas sombras,nas ausências.
Enriqueces a minha mente sempre ávida de descobertas.
Um beijo
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