Quarta-feira, 3 de Dezembro de 2008

Na praia...

 

 

Sozinha, entediada, vou passear à beira-mar.

O mar acalma-me, serena-me.

Olho aquele mar imenso e sinto-me só. A vida corre sem emoção, sem imprevistos. A rotina deixa-me neurotica e enervada.

O dia está a findar, passei o dia na praia, sozinha, a olhar o mar, a imensidão do oceano.

Tenho necessidade duma emoção, de sentir uma paixão que me altere a razão.

Lembro-me de um amigo com quem já não falo há muito. Falávamos muito, mas ele atulhado de trabalho, já não telefona e eu como não quero incomodar, fui deixando o tempo passar e a ausencia se instalar.

Mas hoje é diferente, preciso dele, do sorriso, da alegria, da emoção de estar junto dele e de lhe falar.

Pego no telemovel e mando-lhe uma mensagem...

"- Onde estás? Tenho saudades tuas. Quero te ver."

O meu coração bate a 100 á hora. Não acredito no que fiz. Que loucura.

O telemovel toca, do outro lado, a voz quente que tanto desejava ouvir...

- Estou em casa. Também tenho saudades tuas.

- Queria tanto estar contigo!!!

- Eu também. Onde estás?

- Estou na praia. Passei o dia aqui. Sinto-me deprimida, angustiada, sozinha. Vem ter comigo!!!

Num segundo o telemovel desliga-se.

A espectativa é grande, será que caiu a chamada? Será que foi ele que desligou? Será que ele vem? Será que ele não vem?

Sinto um aperto dentro do peito, um calor que me invade, a tão desejada emoção instala-se em mim.

Os segundos passam como se fossem horas. Nem um telefonema, nem uma mensagem, nada.

Derrepente, no silencio da noite, alguém se aproxima.

Não são precisas palavras. os corpos falam por si.

As mãos, os beijos, as linguas, misturam-se numa envolvencia erótica e sensual.

- Queria tanto estar contigo! Estava a morrer de saudades tuas.

Éramos só amigos, nunca tinhamos estado juntos daquela forma. Já tinhamos tomado café, conversado pela internet... mas entre os dois havia uma atracção imensa.

Enfim chegara o dia.

Deitamo-nos na areia... os nossos corpos rolavam envoltos em gestos de ternura. Era tão bom estar ali!

Quantas vezes já tinha sonhado com aquele momento, com o sabor dos teus beijos, com o toque das tuas mãos.

Hoje ia acontecer. Estava finalmente nos teus braços.

Devagar, sem pressas despes-me a blusa. Tremia de frio e de emoção.

A tua boca nos meus seios, as tuas mãos quentes passeavam-se pelo meu corpo. E ias me chupando os mamilos enquanto eu estremecia de prazer já doida pra te ter por inteiro.

Despi-te o blusão. O teu corpo era perfeito, liso, sedoso, quente...

Beijo-te o peito com emoção e ardor.

Abraças-me forte e num gesto atrevido metes a mãos dentro das minhas calças, tocas-me o sexo e eu estremeço.

Estou toda molhada, abro as pernas para que me contiunues a tocar. Gosto do teu toque, da forma como me masturbas. Estou completamente louca de desejo.

Arranco-te as calças e começo a chupar-te a pila, ela está enorme, pulsa de tesão, está molhada e sinto na minha boca o gosto do teu desejo.

Despes-me as calças, atira-las para longe. Desces pelo meu corpo como uma cobra, viraste-te ao contrario, formamos um 69 perfeito. A tua lingua na minha rata em movimentos circulares, faz-me estremecer de desejo e chupar-te cada vez com mais intensidade.

Levanto-me de um salto. Quero que me comas por trás. Ponho-me de gatas, tu não perdes tempo e metes a tua pila toda dura dentro de mim.

É tão bom!!! Melhor ainda do que eu alguma vez tinha sonhado. És uma amante perfeito, sabes tocar todos os meus pontos, levar-me à loucura. Com um safanão, arredas-me, deitas-te na areia húmida e dizes que te monte como a um cavalo. Eu salto para cima de ti. O teu sexo duro entra devagar dentro de mim. Que tesão, que fogo, que paixão.

Cavalgo-te louca de desejo e tesão, cada vez com mais força.

Estás prestes a explodir e eu também.

Dizes que queres jorrar o teu leite na minha boca e que queres sentir o meu sumo na tua boca.

Voltamos ao início, formamos com os nossos corpos entrelaçados um 69 perfeito, e assim, em espasmos de prazer e loucura, deixamos jorrar de dentro de nós, os nossos sucos, frutos da nossa emoção, na boca um do outro.

Estamos exaustos, o frio apodera-se dos nossos corpos. Enrolamo-nos nas nossas roupas e deixamo-nos ficar ali, sentados, abraçados um ao outro, contlemplando a lua que já há muito surgira no céu escuro da noite.

 

 

 

 

 

Sinto-me: louca
Música: Unfaithful - Rihanna
Quinta-feira, 30 de Outubro de 2008

Sonho...

 

Caminhava pela rua, a noite caira e não se via vivalma.

As sombras vindas das ruelas estreitas, assustavam-me, parecia que alguém me seguia...

De repente, ao virar de uma esquina surge um vulto.

Recuo com medo.

Tu dizes que não tenha medo.

Afinal eras só tu.

Seguimos lado a lado...

O silêncio, e escuridão... envolvem-nos.

Pegas-me pela mão e levas-me para um ponto mais isolado.

Sei o que queres, já há muito que o quero também.

Olhas-me nos olhos e sorris.

Passas-me as mãos pelos cabelos, dizes como me achas bela.

Eu coro de vergonha.

Nunca fui vaidosa, nunca me achei bela.

O toque suave das tuas mãos nos meus cabelos fazem-me estremecer.

Perguntas-me se estou com medo.

Respondo que não, que também quero estar contigo.

E com a suavidade de um botão de rosa... beijas-me pela primeira vez.

Sinto-me tão feliz. Já há muito tempo não me sentia assim.

Aos poucos e sem pressas, vais passando as mãos por dentro da minha blusa, ao longo das minhas costas.

A cada toque teu sinto-me estremecer.

Os teus beijos no meu pescoço... as tuas mãos nos meus seios...

Deixo-me levar pelas emoções e retribuo os carinhos.

Levanto-te a camisola e beijo ao de leve o teu peito nú.

Cai uma chuva miudinha... levas-me para um lugar abrigado.

Não sei bem onde estou, a um canto um monte de feno.

Sentas-me e desabotoas a minha blusa devagar.

Sinto de novo a tua boca no meu pescoço, e vais descendo.

Abraças-me com carinho enquanto me desapertas o sutien.

Deixo-o cair no meu colo enquanto me beijas os seios com ardor.

Já todo o meu corpo queima como se fosse uma fogueira.

Tiro-te a camisola e vou passando emocionada as mãos pelo teu tronco.

Sinto-me tão feliz.

Deitas-me sobre  o feno econtinuas a beijar o meu corpo, descendo devagar até à minha cintura.

Desapertas o botão das minhas calças e abres o fecho... e com suavidade despes-me as calças.

Sinto um arrepio, tenho frio.

Tu, carinhoso e atento deitas-te ao meu lado e abraças-me para me aqueceres.

Eu sorrio feliz, já me sinto melhor.

Voltas a levantar-te, pões-te de joelhos e tiras-me as calcinhas devagar.

As tuas, mãos, quentes a passearem pelas minhas pernas, enchem-me de prazer.

Começo a sentir a tua boca, a tua lingua, a tua respiração nas minhas pernas, nas minhas coxas, subindo cada vez mais em direcção ao mais interior de mim.

Abres-me as pernas devagar... beijas-me o grelinho que já grita de desejo por ti.

A tua lingua a lamber-me em movimentos circulares, as mordidelas dos teus dentes, deixam-me louca.

Mas tu não paras. Metes um dedo e depois outro dentro de mim.

Eu gemo de prazer e tu entusiasmado pelos meus gemidos vais acentuando mais e mais os movimentos.

Estou toda molhada, e tu... duro como um pau.

Puxo-te para cima do feno, levanto-me e de joelhos ao teu lado vou te despindo as calças.

O teu pau mal cabe dentro delas. está enorme, duro cheio de tesão.

Deito-me sobre ti e beijo-te com paixão. Depois, descendo devagar pelo teu corpo, vou beijando cada pedaço.

Ajoelho-me aos teus pés e começo a lamber o teu pau.

É tão bom, ele está tão duro e é todo para mim.

Não consigo me controlar. Abro a boca e engulo-o todo até que ele despareça dentro da minha boca.

Tu estremeces de prazer. E eu vou chupando e chupando cada vez mais.

Tu contrais-te em espasmos de prazer.

Estás tão duro que parece que vais rebentar.

Levantas-te de um salto, agarras-me e atiras-me para o feno.

Deitas-te sobre mim, afastas-me as pernas e com suavidade entras dentro de mim.

É tão bom.

Pões os teus braços por detrás das minhas costas e apertas-me contra ti.

Somos um só.

E vais me penetrando mais e mais.

Sinto-me invadida por uma sensação dificil de descrever.

Os nossos corpos estremecem.

Sinto-te derramar dentro de mim o sumo do teu amor, e eu já à muito me desfazia em ti.

Viemos-se os dois como um só.

Beijaste-me com ternura, olhaste-me nos olhos...

 

e eu acordei.

Não tinha passado de um  sonho...

 

Sinto-me: A escaldar
Música: Strangers in the night - Frank Sinatra
Sexta-feira, 17 de Outubro de 2008

Sedução...

 

 

Sedução...

Palavras que se dizem no calor da emoção.

Que nos perturbam e fazem sonhar.

Palavras que mexem com o mais intimo de nós.

 

Palavras ditas por alguém intimo

Ou por um simples desconhecido.

E que nos fazem vibrar

Que nos fazem sentir as mais escaldantes sensações.

 

Sedução...

Seduzir e deixar-se seduzir.

Jogo perigoso e apaixonante

Que nos faz cometer loucuras em nome do prazer.

 

Olhares quentes e húmidos

Que nos trespassam a alma

Caricias proibidas que nos provocam arrepios,

Beijos calorosos dados no escuro das sombras.

 

Sedução...

Paixão...

Tesão...

Traição...

Emoção...

Sinto-me: Sedutora
Música: Amor de sedução - Mikefoxx
Quinta-feira, 8 de Maio de 2008

Recebi um Oscar...

 

 

Hoje as emoções não param.

Foi com muita alegria, que ao visitar o blog de uma amiga muito querida, a Chica Ilhéu, verifiquei que tinha recebido um Oscar.

Quero agradecer à Chica a simpatia e o carinho.

Bjinhos Chica, e que Deus te abençoe sempre para nos continuares a prendar com os teus escritos.

Sinto-me: Surpresa
Música: We are the champions - Queen
Terça-feira, 6 de Maio de 2008

Angra em Chamas de Paixão...

 

A paixão que os unia era dificil de entender.

Havia um misto de ternura e volupia, pureza e podridão.

Era a traição, esse gesto nojento, que os aquecia, que os fazia pegar fogo, como se do próprio inferno se tratasse.

Os encontros na clandestinidade, os beijos roubados nas esquinas, os toques provocadores.

Como os enchia de prazer, aqueles momentos de paixão, no canto da rua quando ninguém via.

Como os fazia tremer de tesão, o sexo feito no canto escuro e o perigo da descoberta.

Tudo era emoção.

Sabiam que estavam errados, mas estavam viciados na adrenalina do perigo e do medo.

O medo de serem apanhados, o medo de um dia deixarem de sentir medo.

Sim, porque o medo é bom conselheiro.

Se deixarem de sentir medo, deixarão de estar em alerta, e começaram e facilitar.

E aí, a relação-emoção, passará a relação-rotina, e perderá toda a paixão e volupia.

É essa adrenalina, que mantém viva essa paixão.

Sem emoção, acaba-se a paixão.

É preciso apimentar a relação, aquecer a paixão, para que como uma fogueira, ela não se apague.

E eles eram peritos nisso.

Quanto mais perigosa era a situação, mais eles se sentiam atraidos por ela.

A casa de banho de uma discoteca, o bengaleiro de um restaurante...

Tudo servia de pertexto para se entregarem um ao outro e jogos de prazer e emoção...

 

Sinto-me: Endiabrada
Música: Objection (Tango) - Shakira
Terça-feira, 22 de Abril de 2008

Um dia...

 

 

Um dia...

Uma manhã...

Um telefonema...

E tudo muda na vida de uma pessoa.

A confusão estava instalada havia já algum tempo.

Os olhares trocados e as palavras de cumplicidade,

amontoavam-se dia após dia.

Os encontros furtuitos para cafés e desabafos.

Os almoços em casa dos amigos.

Os risinhos e cumprimentos despropositados, que ninguém queria ver...

As coisas intensificavam-se há algum tempo.

Certo dia...

Uma chamada no telemovel.

- Preciso falar contigo. Não aguento mais esta situação.

- Falar de quê?

A pergunta inocentemente falsa, mostrava medo e insegurança.

- Tu sabes muito bem de quê. Vou a caminho da tua casa.

- Não!!! Se alguém te vê?!

- Não quero saber, não aguento mais.

E a espera tornou-se angustiante, os minutos passavam.

O vigiar da entrada da casa era constante.

Chegou.

O abrir da porta devagar para não fazer barulho...

- Tu és doid...

Nem deu tempo de acabar a frase.

Cheio de paixão, tesão, e muita emoção, ele encosta-a à parede, e com o corpo a ferver beija-a até a deixar sem respiração.

As pernas tremem-lhe, os braços perdem as forças.

- Porque me fazes isso?

- Eu faço? E tu? O que é que me tens feito nestes últimos dias?

- Desculpa. Já nem sei o que faço.

- Anda vamos conversar.

E lá foram de mãos dadas até a um canto sossegado.

- Diz-me, tu também querias, não querias? Percebi isso naquele dia.

- Eu queria. Não, não queria. Já nem sei. Tenho medo.

- Não tenhas. Vem cá. Encosta-te a mim.

E ali ficaram como um só, abraçados...

.

(continua)

Música: Não voltarei a ser fiel - Santos e Pecadores
Sinto-me: Emocionada

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